14 de fevereiro de 2012

Fome de Leão

Já falei sobre os estrangeirismos que são tão utilizados por aqui.
Quando li o cartaz do novo fast-food que dizia "Hungry Lion" ainda pensei que pelo menos tinha a referência ao leão. Alguma coisa relacionada a África.
Mas só depois de algum tempo é que fui perceber que na verdade a referência era à velha expressão "fome de leão"!!!

7 de fevereiro de 2012

436 anos

O navegador português, Paulo Dias de Nevais fundou a cidade de Luanda em 1576.
E em Janeiro a cidade completou seus 436 anos. Com mais de quatro séculos a capital de Angola enfrenta problemas, mas tem também motivos para comemorar.
A marginal e toda a "Ilha do Cabo" estão passando por uma grande intervenção. As imagens do projeto mostram uma nova orla à la Copacabana.
E as obras não param por aí. Melhores estradas, novos aeroportos. A infra-estrutura cresce.
Por outro lado saúde e educação ainda são lastimáveis.
Angola caminha. A passos lentos, mas caminha...

É Carnaval!!!

É carnaval!!!

No Rio de Janeiro e em Angola.

E neste ano a escola de samba carioca, Unidos de Vila Isabel, vai homenagear o país africano em seu desfile no Domingo, dia 19 de Fevereiro de 2012.

Haverá alegoria de Imbondeiro e muitas estampas africanas. Cores não vão faltar.

No enredo a comparação entre os ritmos dos dois países: "Você semba lá... que eu sambo cá".

Martinho da Vila esteve pessoalmente em Angola para convidar a Miss Universo, Leila Lopes, para desfilar. Mas o comitê pediu U$50.000,00 para a presença da Miss. E, sendo assim, a mesma não participará do evento. Uma pena. Uma vergonha mesmo. Já que seu país é o grande homenageado pela escola. Seria uma ótima oportunidade de representá-lo num evento que o mundo inteiro acompanha. Enfim, devem haver mais detalhes sobre essa história que provavelmente desconheço...


"Rainha Njinga 

Uma das personagens mais importantes do desfile da Vila Isabel será uma modelo negra que representará a rainha angolana Njinga, que era filha de pais de tribos diferentes, a ambundo e a jaga. A modelo, cujo nome ainda não foi divulgado pela escola, desfilará em cima de um carro alegórico.“A rainha Njinga conseguia unir as duas tribos. Os jagas eram guerreiros e faziam treinamento militar, enquanto os ambundos eram mais agricultores e cuidavam da terra. Então Njinga governa com sabedoria. A persistência do incômodo causado pelo seu sexo, entretanto, a fez assumir comportamento masculino, liderando até batalhas”, explicou Rosa.

De acordo com a carnavalesca, várias palavras têm origem do nome “Njinga”, como o gingado da mulata, por exemplo. Com audácia e coragem, ela virou símbolo da luta angolana. Rosa Magalhães explicou que a rainha angolana também causou impacto entre os portugueses, ao agir e falar no mesmo idioma que o deles, como chefe política lúcida e articulada.

Navio terá cem negros como escravos

Em meio a palhas, cipós e cores fortes, uma alegoria chama a atenção no barracão pelo realismo e tamanho. Para representar a chegada dos escravos ao Rio de Janeiro, a Vila Isabel vai levar para a Avenida um navio com cerca de cem negros, que prometem “navegar” na Sapucaí. É nesse clima africano que também virão os ritmistas comandados pelos mestres Paulinho e Wallan.“Eles (escravos) chegavam ao Rio e desembarcavam perto da área onde hoje fica a quadra da Imperatriz. Eles chegavam por ali porque era uma área que não era nobre, mais discreta e mais abandonada. Mais de dez mil viagens foram feitas dos portos africanos para o Brasil, para vender, ao longo de três séculos, quatro milhões de escravos, aqui chegados vivos”, disse Rosa

Árvore sagrada
Símbolo sagrado angolano, o imbondeiro, uma árvore que chega a alcançar alturas de cinco a 25 metros, virá em forma de alegoria. “É proibido cortar essa árvore, ela é muito venerável, porque ela tem um monte de utilidades, ela serve fruto e folha para comer, serve para armazenar água, como se fosse uma cisterna, e quando tinha guerra, ela também servia como refúgio”, completou a carnavalesca.

O desfile vai encerrar com uma homenagem a Martinho da Vila, que mantém fortes ligações musicais com o país. “Vamos terminar com o Martinho da Vila, que fez essa ligação do Brasil com a Angola, que trouxe cantores, que levou cantores, que há mais de 20 anos vem fazendo essa conexão musical com a Angola, de onde vem o nosso samba, que hoje é patrimônio da humanidade”, completou".

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6 de fevereiro de 2012

Não escuto, não vejo, não falo.


Essa escultura é muito comum por aqui. Três macaquinhos, unidos ou não. Um deles tampa os ouvidos, outro os olhos e o terceiro tampa a boca.
Embora medir as palavras seja geralmente sábio, aqui a simbologia pode ir um pouco mais além. Pode ser mais seguro também. Ou no mínimo mais sensato.
Na foto uma nova interpretação: