13 de novembro de 2011

11/11/11


O dia da independência nacional em Angola foi celebrado este ano no Kwanza Norte.
Celebrando 36 anos da libertação de Portugal e também paz, já que 27 desses anos foram em guerra.
Mas vendo essas celebrações de independência e ouvindo na tv e no rádio as mensagens à população, o que vejo é ainda um discurso de "recém" ex-colônia. Uma aversão aos estrangeiros que beira a xenofobia.
Concordo que o país precisa se fortalecer e oferecer melhores condições à sua população para que ela possa ocupar seu mercado de trabalho. O que ainda falta mesmo é uma distribuição mais justa desse país tão rico, que possui além dos diamantes, tanto petróleo. Faltam infra-estrturas básicas e acesso à saúde e educação.
Seja na Angola, no Brasil ou em qualquer outro país, eu gostaria de poder acreditar na utopia da inexistência destas barreiras. As barreiras burocráticas dos vistos e das exigências que podem permitir ou impedir a nossa presença em determinado lugar do mundo. Porque criamos raízes e deixamos um pouco de nós nesses lugares.
Gostaria de pensar que independente da nacionalidade as pessoas pudessem trabalhar ou viver onde seu trabalho for bem-vindo, necessário; ou onde elas julgassem ser o lugar ideal. O clima, os amigos, a vida que se leva, enfim... liberdade. Ou não será esse o verdadeiro significado de independência?


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