5 de janeiro de 2011

Linguagem Universal

É a linguagem do corpo. E não pensem logo bobagem!
Estou falando de expressão corporal. Daquela reação que aparece no rosto da pessoa por uma fração de segundos. E que só os atentos percebem. É o que o corpo diz independentemente do resto. E que podemos compreender em qualquer parte do mundo porque vai além do idioma ou da cultura.
E o que me inspirou a escrever hoje foi uma aula de ginástica.
Algo que hoje encontramos em toda parte e que faz tão bem! Pela primeira vez fiz uma aula numa academia aqui em Luanda. E foi uma delícia.
Quer dizer, não começou tão bem...
Primeiro o problema dos preços.
A matrícula, que eles chamam de jóia, tem o preço de uma jóia mesmo. U$150,00! Só matrícula gente. Pra começar a brincar.
Numa academia boa, mas que não está entre as TOP's, a mensalidade varia de U$80,00 a U$140,00. 
Depois desse primeiro choque, entrei numa das salas pra fazer aula de Fit Step. Que é nada mais, nada menos, que um nome moderninho para aquela veeeelha aula de step de 1800 e antigamente.
Pra completar a professora era chilena, eu brasileira, duas alunas angolanas e uma outra tão branquinha que devia ser da Sibéria ou da Finlândia. Umas coreografias parecendo 'Dança dos Famosos'. Toda hora ela parava, desligava o som e mandava a gente repetir. Fazer bem lento até pegar. Ai que preguiça!
Em outros tempos eu ficaria lá. Sofrendo, mas agüentaria até o fim. Só que dessa vez perdi a paciência. No meio da aula parei e guardei meu step. Aí a chica preguntou o que havia. Eu disse que não dava. ‘Desisto!’.
Estava era louca pra chegar a tempo no Total Training. A sala era bacanérrima. É como se fosse spinning, mas tem esteira, elíptico e bicicleta. Um som bombante, professor angolano super animado e ótimo Dj. Aí prontos pá! Me senti em casa.
A aula parecia feita pra mim. Os exercícios todos pareciam desenvolvidos pelo meu personal. Creio que porque a grande maioria das angolanas são como eu: bundão, coxa grossa. Haja aeróbico pra dar conta de tanto material. E no fundo acho que eu é que sou como elas. Pelo jeito eu definitivamente tenho um pezinho no continente de cá...

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